De 2009/10 a 2011/12
Em 2009/10, a escola apresenta candidatura ao Plano da Matemática II o qual passa a abranger também o primeiro ciclo de escolaridade. O Plano da Matemática fica concluído no final do ano letivo 2011/12.
O Plano da Matemática teve os seguintes efeitos ao nível da escola:
A aquisição de material didático e software educativo.
Ao nível do trabalho desenvolvido com os alunos em sala de aula, o estabelecimento de assessorias entre docentes e a atribuição de Estudo Acompanhado, bem como o apoio pedagógico em pequeno grupo aos alunos com mais dificuldades na disciplina, permitiu promover a diferenciação pedagógica.
O incremento da utilização das novas tecnologias e dos materiais manipuláveis conduziu à utilização de novas estratégias na abordagem dos temas leccionados: aplicação, de forma sistemática, de situações problemáticas; recurso mais frequente ao trabalho de grupo, como forma de estimular a partilha de saberes entre alunos e a comunicação interpares de temas matemáticos.
Mudanças nas práticas avaliativas.
A melhoria do trabalho colaborativo entre docentes, tendo-se verificado um maior intercâmbio de experiências e de materiais didácticos entre os docentes do grupo disciplinar.
Maior envolvimento dos alunos em actividades extracurriculares tais como: participação no concursos Maismat e EquaMat, organizados pela Universidade de Aveiro; participação nas Olimpíadas da Matemática; participação no concurso matemático “Canguru Matemático Sem Fronteiras”, organizado pela Universidade de Coimbra; torneio interturmas de “Jogo do 24”; “Jogo do Semáforo”, ao nível do 1.º Ciclo.
No trabalho com a comunidade: carta de sensibilização aos Encarregados de Educação no início do ano lectivo. Desafio mensal que envolve a família, ao nível do 1.º ciclo. Divulgação das actividades desenvolvidas junto da comunidade, através da afixação de cartazes no recinto escolar e de artigos na plataforma moodle.
Os órgãos de gestão da escola procuraram atender às solicitações preconizadas no plano da matemática.
Maior articulação entre ciclos de escolaridade: O alargamento do plano aos três ciclos de escolaridade proporcionou maior articulação de conteúdos e estratégias entre os ciclos. A participação de professores representantes dos três ciclos de escolaridade, nas reuniões trimestrais realizadas ao nível da escola e nas reuniões com a professora acompanhante, possibilitou a elaboração de um conjunto de recursos assim como a partilha dos mesmos.
Motivar os alunos para a disciplina;
As reuniões de acompanhamento proporcionaram o aprofundamento de conhecimentos, a troca de experiências, a reflexão sobre temáticas diversas indo de encontro às necessidades de formação sentidas pelos diversos coordenadores no âmbito do novo currículo. Assim, foram tratados temas relativos a comunicação matemática, resolução de problemas, cálculo mental, trabalho de grupo, práticas avaliativas, instrumentos para avaliação das competências transversais dos alunos. Proporcionou a resolução de tarefas relativas a diversos domínios da matemática: números, álgebra, geometria, passíveis de serem adaptadas e utilizadas nos três ciclos de escolaridade.
Ao nível da evolução esperada nas classificações internas e no exame/prova de final de ciclo, os resultados conseguidos aproximam-se das metas preconizadas no plano.
O Plano da Matemática II visou dar continuidade ao Plano da Matemática I, apoiando o desenvolvimento de projetos de Escola que tinham como objetivo central a melhoria das aprendizagens em Matemática dos alunos dos 1.º, 2.º e 3.º ciclos do ensino básico.
A este desafio responderam aproximadamente 1100 Agrupamentos de Escolas e Escolas não agrupadas que elaboraram e apresentaram projetos com várias estratégias de modo a proporcionarem experiências de aprendizagens diversificadas aos alunos que passavvam, entre outras, pelo reforço do tempo dedicado ao trabalho em Matemática, através da utilização das horas do Estudo Acompanhado e Área de Projeto, bem como do uso do tempo definido como oferta de escola; recurso ao crédito de horas da escola para criar equipas de professores para trabalho em sala de aula; e, pela criação de espaços de apoio aos alunos, tanto individualmente como em pequeno grupo.