Escola Preparatória/ Básica

Em 1982/83, quando a escola se mudou dos pré-fabricados para as novas instalações no Lugar do Trigal, a entrada para a Escola Preparatória fazia-se por um caminho em terra e o parque "inexistente", onde só havia ervas, plantas, silvas..., poderia albergar seis carros, no máximo. Mesmo assim chegava, pois os professores vinham de boleia uns com os outros ou utilizavam os transportes públicos. O parque surgiu com a construção da variante (1994?), num acordo entre a Escola Básica 2,3 de Caldas das Taipas e a Câmara Municipal de Guimarães, tendo aquela cedido terreno para a via e esta construído o parque que comporta carros e que, atualmente, não chega para o número de viaturas. O parque interior da escola começou, assim, a ser usado, devendo os professores que aí estacionam só nsair do recinto em horas em que não há alunos ou, preferencialmente, no final das aulas.

Como a escola tinha uma área pedagógica de 19 freguesias e os transportes públicos da altura não eram em número suficiente nem tinham horários que servissem a comunidade escolar, formou-se a Rede de Transportes Escolares: um percurso abrangia os alunos que vinham de Donim, Gondomar, Soutos (Sta Maria e Sto Tirso), Briteiros Sto Estêvão, S.Cláudio; outro apanhava os alunos de Brito, Vila Nova de Sande, Sande (S.Clemente) e um outro para os que vinham de Briteiros (S.Salvador e Sta Leocádia),Sta Cristina de Longos e S.Lourenço de Sande.

A preparatória deu lugar à Escola C+S de Caldas das Taipas sob a promessa de que se esta ficasse com os 1300 alunos da altura, a Escola Secundária seria construída rapidamente, o que aconteceu. Para a escola secundária poder funcionar, houve a necessidade de se construirem três pavilhões pré-fabricados com duas salas cada. Um destes pavilhões localizava-se em frente do 1º pavilhão (vermelho) e ainda hoje se pode ver a estrutura em betão onde assentava. Este pavilhão foi o único que desapareceu, já que os outros dois se mantiveram, na medida em que a escola sempre esteve sobrelotada.

Por esta altura, o 2º ciclo funcionava nos 1º e 2º pavilhões (vermelho e azul) e o secundário (apenas o 3ºciclo) funcionava no 3º pavilhão (amarelo) onde estavam montados os outros dois pavilhões de oré-fabricados. Este ciclo funcionou na C+S apenas até à abertura da escola secundária em 87/88, tendo retomado o nome de escola preparatória.

Algures, pelo caminho, perdeu o nome do patrono, quando as escolas começaram a adquirir o nome das terras para serem mais facilmente identificadas.

Em cada pavilhão, havia uma sala de professores e os livros de ponto, pois as turmas estavam anexadas a um pavilhão, apenas saindo para as aulas de Educação Física e para as aulas de Música (que passou a Educação Musical), no Polivalente, junto à cantina. Essas salas em 2001 foram remodeladas e deram origem à Biblioteca Escolar/ Centro de Recursos, pertencendo à Rede de Bibliotecas Escolares. As aulas de Música/ Educação Musical passaram para o 3º pavilhão, para as salas do pré-fabricado que fica na frente do pavilhão.

Os professores só se deslocavam ao Pavilhão Administrativo a meio da manhã e da tarde para o bar que era logo à entrada da sala dos professores encostado ao que é hoje a entrada para as casas de banho dos professores. Por sua vez, essas tinham entrada lateral pela sala. Ainda há quem se lembre de um livro, onde cada professor assentava o que comia e bebia. Mais tarde, vieram as senhas que os alunos podiam adquirir nos próprios pavilhões às funcionárias e, mais tarde, na papelaria. Chegaram a fazer-se uns livrinhos de senhas de vários preços que os professores utilizavam para pagarem a sua despesa no bar e livrinhos de senhas para trocos. Com a informática tudo se agilizou e, agora, com o cartão magnático, toda a comunidade escolar acede rapidamente aos postos para marcar senhas para o almoço ou dá o cartão para pagar o que tomou.

As aulas eram de 50 minutos com 10 minutos de intervalo e sempre houve necessidade de se desdobrarem os alunos em dois turnos: manhã e tarde. Ainda hoje isso acontece, apesar da redução de alunos de ano para ano.

Os professores mudavam de pavilhão conforme lecionassem o 1º ano (pavilhão vermelho) ou o 2º ano (pavilhão azul) do ciclo preparatório e as turmas eram numeradas, como por exemplo: 1º5ª, 2º6ª.

Quando a escola se tornou Escola Básica 2,3 de Caldas das Taipas, os anos converteram-se no 5º e 6º anos do º ciclio e as turmas passaram a utilizar o alfabeto: 5ºC, 6ºH. Por esta altura, em 91/92, o 3º ciclo passou a ser lecionado na escola e, não havendo quadro de secundária, recorreu-se a professores do 2º ciclo para lecionarem as disciplinas curriculares do 3ºciclo às quatro turmas que ficaram na EB2,3:Teresa Portal (Língua Portuguesa), Martinho Afonso (Francês), Américo Fernandes (História), Rosa Silvestre (Ciências Naturais), Francisco Araújo (Matemática), Celeste Marques (Educação Física), Fátima Vieira (EMRC), Fernanda Bernardo (Educação Visual). Os outros foram contratados a nível de escola.